
“Talvez a palavra ‘criança’ venha da ideia de criação, de expressão de algo mais profundo de si mesmo”. É isso o que Gandhy Piorski afirma, sobre o poder da brincadeira em um dos vídeos da série “Brincadiquê? Pelo Direito ao Brincar”, lançado pela Rede Marista de Solidariedade.
A série tem como intuito explorar o que significa a brincadeira para o universo infantil. Sensibilizando educadores e demais adultos, ela mostra a importância desse direito, que vai muito além do lazer.
O educador Nélio Spréa explica que, ao analisar as atividades lúdicas das crianças, é possível perceber muitos elementos do exercício da vida social. “A criança está atrás de lazer e prazer, como nós, mas o que acontece ali é vida real para ela. Porque ela está competindo, disputando, se frustrando, testando suas habilidades”.
Apesar desse potencial educativo, a brincadeira não deve, no entanto, ser sempre entendida como uma metodologia, explica a pedagoga Sheila Pomilho. “Não olhe o brincar como um meio, mas como um valor em si mesmo. Assim, deixando que o brincar seja espontâneo e livre, o que não quer dizer que não é intencional”, diz.
Outros especialistas, como Beatriz Goulart, Gabriel Junqueira e Leandro Medina, além de pedagogos, diretores escolares e assistentes sociais, também figuram nos vídeos. Eles explicam questões como culturas infantis, o brincar como linguagem e aprendizagem, o brincar na escola, o papel do adulto brincante e mediador, e a relação com os territórios.
Assista à série Brincadiquê?:
Matéria publicada pelo Centro de Referências em Educação Integral.