

Neste ano, Tonia Casarin foi convidada pelo TEDx Youth para fazer uma palestra em Maastricht na Holanda. Ela fala sobre o erro! O título é “You are a work in progress”, ou “você é um projeto em progresso”, em tradução livre. No vídeo, ela explica como todo mundo é um projeto em andamento. E mostra também como a falha pode ajudar as pessoas no seu desenvolvimento e como o nosso cérebro também está constantemente evoluindo.
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Tonia é mestre em Educação pelo Teachers College na Universidade de Columbia em Nova York, Estados Unidos. Ela já atuou no setor público e privado e é professora de pós-graduação do Instituto Singularidades em São Paulo. Além disso, é empreendedora em Educação no Rio de Janeiro e autora do bestseller infantil Tenho Monstros na Barriga e do Tenho Mais Monstros na Barriga. Tonia levanta a bandeira da importância do desenvolvimento das competências socioemocionais para todas as idades.
Ela também desenvolve projetos e produtos para para estimular o aprendizado social e emocional em crianças, jovens e adultos. “Com o desenvolvimento das tecnologias, nós precisamos ser mais humanos”, afirma. Como uma educadora e palestrante, o seu TEDX Talk em 2016 se transformou em uma metologia para os pais, e ela inclusive está escrevendo um livro sobre isso.
O vídeo está em inglês, mas é só colocar a legenda em português! Olha só:
O Workshop de inteligência emocional para crianças nasceu do livro “Tenho Monstros na Barriga” e se fundamenta como uma oficina para pais, educadores e demais interessados a aprenderem algumas técnicas para aplicar inteligência emocional nos pequenos.
O propósito é que todos os educadores saiam do workshop com planos de aula e intervenções prontas para serem colocadas em prática no dia a dia da sala de aula, com a metodologia ANCORA desenvolvida por Tonia Casarin.
Segundo a pesquisa Engajamento Escolar, da Galeria de Estudos e Avaliação de Iniciativas Públicas (GESTA), criada pela fundação Brava, o equilíbrio emocional é um importante fator na luta contra o desengajamento. Muitas vezes, a evasão e o abandono escolar são fruto de desconfortos pessoais ou imediatos, como frustrações momentâneas com seu próprio desempenho acadêmico, pequenos desentendimentos com professores ou entre alunos, ou até mesmo problemas pessoais com família e amigos. Há um desafio de esses desconfortos se tornarem um círculo vicioso de desengajamento.
O workshop acontecerá nos dias 27/7 ou 3/8, das 9h às 18h, no Rio de Janeiro. A prioridade de inscrição é para professores da rede pública. Saiba mais neste link.
Quer saber mais sobre inteligência emocional? Confira aqui.
As Competências Socioemocionais estão cada vez mais presentes no vocabulário do educador. Por isso, para que seja possível transmitir isso para a sala de aula de forma prática, precisamos entender mais sobre uma temática relativamente nova. Afinal, a maioria dos professores e educadores não teve a oportunidade de explorar na época de sua formação pedagógica.
De forma fácil e acessível, o curso “Competências Socioemocionais para Educadores” prepara esses profissionais para uma nova realidade. Ou seja, ele mostra a importância de desenvolver essas habilidades e como desenvolvê-las, a partir de exemplos práticos.
Tonia é mestre em Educação pelo Teachers College na Universidade de Columbia em Nova York, Estados Unidos. Ela já atuou no setor público e privado e é professora de pós-graduação do Instituto Singularidades em São Paulo, da PUC-Rio. Além disso, ela é empreendedora em Educação no Rio de Janeiro e autora do bestseller infantil Tenho Monstros na Barriga e do Tenho Mais Monstros na Barriga. Tonia levanta a bandeira da importância do desenvolvimento das competências socioemocionais para todas as idades.
A formação vai abordar o contexto atual dessas habilidades e também temas como “A Ciência das Emoções”, “Quais são as Competências Socioemocionais” e “Teoria da Mudança”. Além disso, ela apresentará dicas práticas de como aplicar os aprendizados na sala de aula e como desenhar um plano de aula socioemocional.
A Tonia Casarin é uma grande parceira no mundo da educação. Ela é educadora e empreendedora em Educação, e seu foco é o desenvolvimento das competências socioemocionais. Na sua jornada, ao entrar em contato com diversos educadores, há sempre o questionamento: o que seriam as competências socioemocionais? E como elas poderiam ajudar na sala de aula?
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Ela explica: “Imagine um mundo em que todos tivessem habilidade de se colocar no lugar do outro. Em que as pessoas pudessem lidar com as situações que provocam as emoções mais extremas. Um lugar onde todos conheçam a si mesmos, suas limitações e seus pontos fortes, que saibam lidar com as diferenças e que entendam e saibam se adaptar ao contexto onde estão inseridos. Um mundo no qual as pessoas tenham iniciativa, confiem umas nas outras e que queiram ter sucesso. Provavelmente, todos gostariam de viver em um lugar assim, apesar de muitas vezes essa realidade parecer tão distante.”
As competências socioemocionais incluem a capacidade de cada um lidar com suas próprias emoções. Além disso, servem para desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o outro, de ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. Elas são utilizadas no nosso dia-a-dia de forma sistemática e integram todo o processo de formação de uma pessoa como um ser integral: indivíduo, profissional e cidadão.
Mas, e se essas competências pudessem ser ensinadas de forma sistemática na escola para as nossas crianças?
Pesquisas apontam que a aprendizagem socioemocional tem grandes impactos. Ela melhora os resultados acadêmicos; reduz conflitos e ajuda os alunos a desenvolverem o autocontrole; melhora as relações entre a escola e a comunidade; mantém o controle dentro da sala de aula; e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem-sucedidos tanto na escola quanto na vida.
Pensando em ajudar os educadores a entenderem mais sobre esse tema e suas tendências de ensino e aprendizagem, Tonia desenvolveu o curso online “Competências Socioemocionais para Educadores”. Afina, é muito importante preparar os alunos para o século XXI. Nele, são abordados temas como a importância das competências socioemocionais, sobre como a BNCC aborda esse tema e como desenvolver essas competências no dia a dia da sala de aula. O objetivo é fazer com que os educadores se aprofundem nesse tema e desenvolvam de forma integral seus alunos.
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A Clubes TED-Ed é uma iniciativa direcionada para alunos e professores que, recentemente, foi lançada em português. Esse programa é voltado para os ensinos fundamental e médio e busca estimular as ideias no ambiente escolar. Assim, Educadores e escolas públicas e privadas podem se cadastrar como líder de Clube TED-Ed e implementar o programa com os seus alunos.
Elena Crescia, fundadora e curadora do TEDxSãoPaulo, lidera o projeto no Brasil. De acordo com a especialista, essa é maneira complementar de educação para transformar quem ensina e quem aprende. “Nosso objetivo ao trazer os Clubes TED-Ed para o Brasil é dar voz às crianças e adolescentes. E mostrar a importância da divulgação de suas ideias, como um suplemento para o que elas aprendem nas salas de aula. Acreditamos no poder das ideias de transformar atitudes, mudar vidas e fazer do mundo um lugar melhor.”
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Os docentes interessados podem se inscrever no site dos Clubes TED-Ed do Brasil. Os grupos participantes passarão por 13 treze encontros com um professor líder da própria escola. O processo será dividido em quatro etapas: inspiração; consolidação; comunicação e apresentação.
Ao completar o ciclo de reuniões, os participantes devem organizar um evento em seu próprio colégio. Nele, apresentam e compartilham as ideias desenvolvidas ao longo dos encontros. Todos eles serão publicados no canal Clubes TED-Ed, no YouTube.
Os Clubes TED-Ed estão presente em mais de 100 países. Incentivam alunos a encontrar a própria inspiração, construir ideias, comunicá-las ao público. O resultado é apresentado no formato das palestras TED, reconhecidas mundialmente. “Os educadores que oferecem aos seus alunos a possibilidade de participar de um Clube TED-Ed estão dispostos a ouvir as ideias dos alunos e atuar como facilitadores no processo da preparação das apresentação das ideias”, disse Elena Crescia.
Post com resumo e modificações produzidas pelo Caindo no Brasil da publicação “Projeto TED voltado para educação chega ao Brasil em português”, da Débora Thomé para o Inoveduc. Leia a matéria original e na íntegra clicando no link.
As Competências Socioemocionais estão cada vez mais presentes no vocabulário do educador. Portanto, para que possamos traduzir esse tema em prática de sala de aula, precisamos entender mais sobre uma temática relativamente nova, que a maioria dos professores e educadores não teve oportunidade de explorar na época de sua formação pedagógica.
De forma fácil e acessível, o curso Competências Socioemocionais prepara os educadores para uma nova realidade. Ele mostra a importância de desenvolver essas habilidades, como desenvolvê-las e dando exemplos práticos.
O curso está com acesso ilimitado para os educadores que se cadastrarem com sua conta no Gmail. Além disso, a formação está com uma super promoção! Saiba mais informações no site da Tonia Casarin.
Tonia é a responsável pela formação. Ela é mestre em Educação pelo Teachers College na Universidade de Columbia em Nova York, Estados Unidos. Já atuou no setor público e privado. É professora de pós-graduação do Instituto Singularidades em São Paulo, da PUC-Rio e empreendedora em Educação no Rio de Janeiro. Autora do bestseller infantil Tenho Monstros na Bavrriga e doTenho Mais Monstros na Barriga, ela levanta a bandeira da importância do desenvolvimento das competências socioemocionais para todas as idades.
Imagine um mundo em que todos tivessem habilidade de se colocar no lugar do outro. Em que as pessoas pudessem lidar com as situações que provocam as emoções mais extremas. Um lugar onde todos conheçam a si mesmos, suas limitações e seus pontos fortes, que saibam lidar com as diferenças e que entendam e saibam se adaptar o contexto onde estão inseridos. Um mundo no qual as pessoas tenham iniciativa, confiem umas nas outras e que queiram ter sucesso na vida. Provavelmente, todos gostariam de viver em um lugar assim, apesar de muitas vezes essa realidade parecer muito distante.
Todas as aptidões descritas acima, que tornam o mundo tão especial, fazem parte de uma cesta de habilidades conhecidas como competências socioemocionais.
As competências socioemocionais incluem a capacidade de cada um lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o outro, de ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. Elas são utilizadas no nosso dia-a-dia de forma sistemática e integram todo o processo de formação de uma pessoa como um ser integral: como indivíduo, como profissional e como cidadão.
Para entender melhor o que são essas habilidades, veja a imagem abaixo:
Essas competências foram estudadas com base em pesquisas nas áreas de Educação, Psicologia, Pedagogia e Andragogia, Neurociência, Economia e outras ciências. O interesse maior desse conjunto de conhecimento é a busca de soluções para preparar crianças e jovens para a vida.
No século 21, a interconectividade, a crescente complexidade das transformações sociais e tecnológicas, e a interação entre raças, gênero e religião, por exemplo, têm ampliado a relevância dessas competências para a realização no âmbito pessoal, de trabalho e social.
Pesquisas apontam que a aprendizagem socioemocional melhora os resultados acadêmicos; reduz conflitos e ajuda os alunos a desenvolverem o autocontrole; melhora as relações entre a escola e a comunidade; mantém o controle dentro da sala de aula; e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem-sucedidos tanto na escola quanto na vida.
Os estudos também comprovam resultados em todos os anos escolares, contextos sociais e tipos de escolas. Os resultados mostram que 23% dos alunos apresentam melhoria em habilidades socioemocionais; 9% mudam de atitude frente à escola, família e outras pessoas de seu convívio; 9% melhoram o comportamento social; e 11% apresentam melhoria em testes acadêmicos.
Esses benefícios são acompanhados pela redução em 9% dos problemas de comportamento e 10%, em distúrbios emocionais. Além disso, os pesquisadores identificaram a redução de fatores de risco para a vida de uma criança, como a violência, o abuso de substâncias químicas ou a reprovação escolar.
Portanto, parece que desenvolver as competências socioemocionais é um caminho promissor para que a educação crie mais propósito e significado para os jovens, além de desenvolvê-los como indivíduos, profissionais e cidadãos, que vão constituir uma melhor sociedade.
Tonia Casarin é mestre em Educação pela Universidade de Columbia em Nova York, é Lemann Fellow e Global Salzburg Fellow. Empreendedora na área de educação, é educadora e palestrante, tendo feito um TEDx Talk em 2016. É professora de Pós Graduação no Singularidades, da PUC-Rio e autora do livro infantil “Tenho Monstros na Barriga” – que virou bestseller no Brasil – e do segundo livro “Tenho Mais Monstros na Barriga”, lançado em setembro de 2017. Foi vencedora do Global Impact Challenge no Brasil, prêmio da Singularity University em 2017. Saiba mais em www.toniacasarin.com.br.
Como as escolas podem desenvolver competências socioemocionais como criatividade, inteligência emocional e mediação de conflitos? Trabalhar com essas competências desenvolve jovens para atuarem mais positivamente na sociedade e também a lidarem com questões que vivenciam atualmente na escola ou nas suas vidas pessoais.
A repórter Tamíris Almeida, do Canal Futura, fez uma entrevista com Tonia Casarin, mestre em Educação pela Universidade de Columbia e uma das maiores especialistas brasileiras no tema. Selecionamos as melhores partes da entrevista:
Futura: Qual a importância de saber lidar com emoções?
Tonia Casarin: As emoções são inerentes ao ser humano. Saber lidar com as emoções nos ajuda a entendermos melhor quem nós somos, como nos sentimos. É fundamental para que possamos tomar melhores decisões para as nossas vidas. Por exemplo, se eu sinto muito medo de andar de skate, eu consigo avaliar melhor os riscos de eu cair e poder decidir se eu tento ou não. Se eu estiver disposta a tentar, porque aprender a andar de skate é muito importante para mim, posso aprender a lidar com o medo e me sentir corajoso, porque quero muito andar de skate.
Futura: Como os educadores podem lidar com emoções das crianças?
Tonia Casarin: Muitas vezes, as crianças não sabem expressar o que estão sentindo. Primeiro, os adultos, sejam parte da família ou os educadores, devem acolher as emoções das crianças. Aceitar que a emoção é humana e que “tudo bem” ela sentir raiva ou tristeza.
Outra forma é ajudar as crianças a nomear as emoções. Quando a criança estiver chorando, por exemplo, você pode falar com ela: “Você deve estar triste.” Essa simples frase ajuda a criança a entender o que está sentindo e a formar um vocabulário emocional, que ela usará no futuro para se expressar. Uma outra forma é os próprios adultos compartilharem com as crianças suas emoções. Falar com as crianças que você está com raiva ou alegre, é uma forma de mostrar para elas que naquele ambiente podemos expressar o que estamos sentindo.
Futura: Como a escola pode estimular o desenvolvimento de habilidades socioemocionais?
Tonia Casarin: A escola é um ambiente fértil para desenvolver as habilidades socioemocionais. Os professores são fundamentais nesse processo, pois são as pessoas que mais conhecem seus alunos. Muitos professores, em sua prática, já desenvolvem essas habilidades, mas precisam deixar explícito e integrar ao currículo da escola. Deixar explícito e declarado e desenhar intervenções e atividades cujo objetivo seja o desenvolvimento das competências socioemocionais é uma das formas que a escola pode trabalhar.
Matéria baseada na publicação “Habilidades socioemocionais precisam integrar o currículo da escola”, da repórter Tamíris Almeida, do Canal Futura. Leia a entrevista original e na íntegra clicando no link.